O problema do mal – Uma perspectiva ateísta do mal

O problema do mal – Uma perspectiva ateísta do mal

The Problem of Evil – An Atheist Perspective of Evil

“As explicações sobrenaturais do mal são incorretas e desnecessárias, e as justificações religiosas do mal são atrozes e repreensíveis. As perspectivas naturalistas do mal não propõem agência sobrenatural a processos naturais. O mal é indesejável devido às suas consequências prejudiciais, e os ateus reconhecem a importância de descobrir maneiras de minimizar ou eliminar o mal. O mal natural é o resultado de processos naturais sem ações que são impessoais e indiferentes à nossa existência, não é parte de um plano divino cruel. Os ateus reconhecem que a eliminação do mal não é interferência com o plano soberano de Deus, e assim não temos que justificar eventos horríveis como algo bom.”

“Supernatural explanations of evil are incorrect and unnecessary, and religious justifications of evil are outrageous and reprehensible. Naturalistic views of evil do not attribute supernatural agency to natural processes. Evil is undesirable due to its harmful consequences, and atheists recognize the importance of discovering ways to minimize or eliminate evil. Natural evil is the result of agent-less natural processes that are impersonal and unconcerned with our existence, not part of some cruel divine plan. Atheists recognize that eliminating evil is not interfering with God’s sovereign plans, and so we have no need to justify horrible events as anything other than what they are.”

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Sobre os recentes acontecimentos envolvendo o Bule Voador

A LiHS nasceu há pouco mais de 2 anos e já congrega 1.650 membros e milhares de simpatizantes pelas redes sociais.
Recentemente, alguns episódios ficaram sem a devida explicação oficial, gerando um mal estar mesmo entre as pessoas mais importantes para a organização: seus membros e participantes do Bule Voador e redes sociais.
Como forma de prestar um esclarecimento, vem os editores e diretores da LiHS, a Diretoria Geral ocupada por Daniel Oliveira e a Presidência nas pessoas de Eli Vieira e Asa Heuser, sua vice, informar:
1 – a LiHS sempre recebeu e sempre receberá de braços abertos ateus e agnósticos de todos os tipos. Desde aqueles que não ligam para debates e discussões, até os que se engajam em dissertações acadêmicas sobre o tema. Provemos notícias àqueles que apenas querem se informar sobre religião e ateísmo pelo mundo, como também provemos substrato filosófico àqueles que gostam de debater e discutir o tema. Não obstante, para dar um exemplo prático e recente, temos muitos integrantes que consideram pequenas as questões de definições filosóficas sobre ateísmo em relação ao resto do trabalho que pretendemos fazer.
2 – o sistema de comentários do Bule Voador passou por sérios problemas. Diversos comentários, inclusive dos diretores da LiHS, não foram gravados nos bancos de dados do site. Houve uma medida para tentar resolver o problema e o mesmo está sob observação.Não censuramos comentários minimamente educados, ainda que radicalmente contra o conteúdo de posts ou de outros comentários. Censuramos apenas o proselitismo religioso e comentários feitos apenas com o intuito de agredir ou tumultuar (vulgo “trolls”). Qualquer denúncia pode e deve ser encaminhada ao e-mail do Bule (bulevoador@gmail.com), que é administrado coletivamente pelos diretores da LiHS.
3 – Não pretendemos, em nenhum aspecto, classificar, ranquear, segregar ou discriminar ateus e agnósticos. Temos plena consciência de que compartilhamos muitos mais interesses comuns do que diferenças. Queremos que todos trabalhem em prol de um mundo mais secular. Incentivamos, assim, um ativismo por uma agenda humanista e secular. Mas não detratamos aqueles que se reservam no pleno direito de se manter de fora desta luta.
4 – Há espaço na LiHS e no Bule Voador para ateus, agnósticos e mesmo para religiosos. Queremos aproximar as pessoas, nunca o contrário. Mostramos que é possível conviver com religiosos moderados, tanto quanto mostramos a barbárie dos fundamentalistas e o avanço perigoso destes sobre os governos.
5 – Somos uma organização democrática, pluralista e racionalista. Temos entre nossos membros desde ferrenhos defensores dos direitos humanos, até simpatizantes da pena de morte. Temos membros sem nenhuma formação acadêmica, até mestres e doutores em psicologia, biologia, engenharia e direito. Esse universo com diferentes visões sobre os fatos é o que, coletivamente, pode e deve ser considerado a Liga Humanista Secular do Brasil. Mas, principalmente, seus membros, comentaristas e participantes de redes sociais. São eles quem, juntos, dão vida à LiHS. São nossos membros mais valiosos e que merecem o nosso mais profundo respeito.
6 – Entendemos que ideias, opiniões e posicionamentos, independentemente de onde venham, podem (e às vezes devem) ser questionados e criticados de forma racional, não importando se venham de ateus ou de religiosos. Todavia, isso não significa que queiramos impor a quem quer que seja uma visão de mundo. Estamos abertos a críticas e nos sentimos no direito de criticar quem torna pública suas opiniões.
7 – Colaboradores da LiHS podem, eventualmente, entrar em discordância entre si, bem como entre os comentaristas. Isso é a prova mais contundente que prezamos pela liberdade de expressão, respeitamos às diferenças e o contraditório. Excessos eventualmente cometidos provam, além de tudo, que somos humanos e, assim sendo, sujeito à falhas. Nos policiamos constantemente, contudo, para que os ambientes ligados à LiHS sejam o mais encorajadores possíveis ao diálogo, ao respeito às diferenças, ao pluralismo de ideias e ao crescimento de todos os membros.
Subscrevem os diretores:
Eduardo Patriota Gusmão Soares
Meire Gomes

Shirley Galdino
Tiago Angelo
Pedro Almeida
Alex Rodrigues do Nascimento
Daniel Martin
Alexandre Marcati

O problema do mal – Um deus evolucionário

O problema do mal – Um deus evolucionário

The Problem of Evil – An Evolutionary God

“Muitas descrições dos deuses teísticos se baseiam em várias das seguintes características: benevolência perfeita, amor perfeito, justiça perfeita, bondade perfeita, onipotência, onisciência e outras. Não se pode reconciliar estas características com as características da realidade. Se um deus teístico criou tudo, então o mal tem que ser não somente permitdo por Deus, mas também ter sido criado por Ele. Postular seres maus (demônios, Satanás, espíritos malignos, etc.) não nega isto, porque estes seres são criações de Deus, se aceita que Deus é a única fonte de tudo que existe.”

“Many descriptions of theistic deities are based on many of the following characteristics: perfect benevolence, perfect love, perfect justice, perfect goodness, omnipotence, omniscience, and others. One cannot reconcile these characteristics with the nature of reality. If a theistic god created everything, then evil must not only be permitted by God, but also created by God. Postulating evil beings (devils, Satan, evil spirits, etc.) does not negate this, because those beings must be able to be traced back to the creative work of God if one accepts God as the source of all that is.”

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As explicações do mal dos cristãos liberais: São melhores que as explicações dos fundamentalists?

As explicações do mal dos cristãos liberais: São melhores que as explicações dos fundamentalists?

Liberal Christian Explanations of Evil: Are they really any better than the fundamentalist explanations?

“Uma aproximação mais otimista, idealista e atraente ao problema é o conceito da evolução como processo criativo divino que resulta em diversidade quase infinita, converte da morte à vida, transforma do caos à ordem, muda da simplicidade à complexidade e permite que a destruição resulte na recriação. […] Porém, este argumento não soluciona o problema do mal natural; em vez de oferecer uma solução, este argumento simplesmente ignora os efeitos negativos e enfoca nos efeitos positivos. A existência dos aspectos bons da evolução não negam a existência dos aspectos negativos.”

“A more optimistic, idealistic, and appealing approach to the issue is to think of evolution as a process of divine creativity that results in nearly infinite diversity, turns death to life, transforms chaos into order, changes simplicity into complexity, and permits destruction to result in recreation. […] However, this argument does very little to answer the problem of natural evil; instead, it simply ignores the negative effects and focuses only on the positive effects. The existence of good aspects of evolution does not negate the existence of its negative aspects.”



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