Catequização

A catequização – em termos gerais, valendo para qualquer religião – é uma forma brutal e escancarada de lavagem cerebral, e que, infelizmente, acaba lembrando a marcagem do gado por meio de ferro quente. Levando muitas vezes à ignorância e supressão do senso crítico, as sequelas dessa agressão vão mais além: criam soldados intolerantes e fanáticos, dispostos a morrer por uma crença, a qual nem ao menos pensaram sobre, pois ela é inquestionável.

Cria-se o conceito de que o batismo, catequese e a crisma são essenciais para a “formação moral” de crianças, quando, na verdade, todas essas intervenções funcionam como uma maneira de condicionar e preestabelecer preconceitos e noções distorcidas de ética (“Gays são pecadores” – “Somos todos uma grande família, a família cristã”). Mas talvez a pior de todas as consequências, seja o primeiro contato com algumas contradições religiosas e a primeira vez que é ouvida a assustadora frase “Deixe isso para lá, não pense nisso”.

A criança, no ápice do seu potencial de desenvolvimento crítico – pois ela está tentando compreender o mundo em que vive – é desestimulada a pensar não somente em questões religiosas, mas em vários outros aspectos.

E apesar de causar todos esses males, contraditoriamente, como só a religião e suas vertentes são capazes de ser, tudo isso é jogado na cara dos, agora já lobotomizados fiéis, cada vez que os pastores ditam as novas regras e os cordeiros, obedientemente, balem em concordância.

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