Como fazer de seu filho um ATEU?
Tento me definir desde mais ou menos meus 7 anos de idade, e não sabia até então se eu era um ser humano bom ou ruim, tendo vivido em família cristã tinha o pleno conhecimento dos pecados pregados pela bíblia e o seu senhor salvador, meus familiares mais próximos eram adeptos de leituras do livro sagrado, frequentavam os cultos durante vários dias da semana e sabe se lá por quais motivos acreditavam que um garoto hiperativo gostaria de compartilhar desta monotonia em família com eles, eu queria assistir tv e brincar com meus bonecos dos Comandos em Ação e quando eu tinha por volta de meus 10 anos eles resolveram fazer este teatro em minha casa me privando de meus sábados que para mim eram “sagrados´´ jogando taco, brincando de esconde- esconde e já tentando ler livros não tão sagrados para eles.
Ao som do senhor Ray Conniff eu e meus familiares liamos a o livro sagrado e o Evangelho Segundo o Espiritismo em um ritual maçante denominado Evangelho no Lar.
Como aquilo era longo e como peguei raiva do Ray Conniff , nada contra o velhinho, mas quando se é torturado certos aspectos deste se impregnam em sua memoria e você passa a detesta-los, o mesmo ocorreu com tudo o que fosse derivado de religiões.
Ao decorrer do tempo passei a me tornar um homem aflito sempre que falavam de religião, porem descobri de onde vinha esta aflição após me deparar com certos autores de livros que tratavam os teístas de uma forma nada ortodoxa vi que na verdade não suportava ver que aqueles que estavam ao meu redor acreditavam em contos derivados de pastores de cabras e que mesmo adultos tinham amigos imaginários e eu também sabia que muitas outras gerações de crianças teriam suas mentes corrompidas por estes contos inúteis que servem apenas para manipular suas mentes tornando-os zumbis assim como seu salvador “Já que para mim quem sai andando depois de morto é um zumbi´´.
Hoje com muito orgulho me defino um ateu e sei que para ser bom ou ruim não tenho que me basear em um livro com contos de fadas e sim em minha moral não derivada de uma religião e meu discernimento perante os verdadeiros males da sociedade, claramente que se tornar um ateu não foi simples, mas por mais incrível que isso possa parecer minha família me aceitou muito bem e minha mãe até se questiona hoje em dia.
Então é só seguir os passos de minha família se você quer que seu filho se torne um ateu ou ao menos passe a pensar por conta própria.
Daniel Tristão de Oliveira. “The Berserker´´