Parasitismo e razões para ter vergonha de Dilma Rousseff

As religiões mais influentes no Brasil têm uma relação com o Estado que é a do parasita, como aquele fungo que enlouquece formigas. O fungo em questão influencia o sistema nervoso das formigas ao ponto de elas se oferecerem para predadores. É o estado da democracia no Brasil sob a influência estranhamente inchada de uma minoria teocrática.
Insisto no termo “teocracia” porque sei que há muitos evangélicos favoráveis à laicidade do Estado.
A presidente Dilma é uma das piores forças de retrocesso anti-laicidade que este país já viu em muitos anos. Ela tem a coragem de falar sobre direitos humanos no Brasil e não tocar no assunto homofobia. Se utiliza de um dispositivo autoritário herdado da ditadura, a Medida Provisória, para afagar o projeto teocrático de uma minoria anti-mulher, criando um cadastro de gestantes que claramente nasceu da ideia de fiscalizar e punir qualquer mulher neste país que decida abortar, até mesmo em casos de anencefalia.
Diante de avanços na América Latina ao nosso redor, nós brasileiros temos que ficar com muita vergonha da nossa presidente na área de direitos humanos. Isso porque nem toquei no assunto Belo Monte, melhor nem tocar.
Leia este post do blog Eleições HoJE: “Dilma, a presidenta submissa”.

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Eli Vieira, presidente da LiHS

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