Sobre a polêmica do video sobre sexismo

Olá pessoal

 

O video sobre sexismo gerou polêmica, o que era esperado, mas gerou também desdobramentos desagradáveis na rede, com desafetos do Bule atacando, em especial no twitter, o post. Eu escrevi este texto e postei nos comentários do post polêmico, e gostaria de compartilhar com vocês.

 

Um abraço

 

Homero

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O que eu realmente sinto dessa discussão toda, que me entristece, é que um debate que embora polemico, não ultrapassa nenhum dos limites do aceitável, em termos de razão, liberdade de opinião e mesmo humanismo (ou não deveria), acaba servindo de munição para ataques sem propósito contra um projeto interessante como o Bule.

Que, é preciso entender, não é uma entidade monolítica, dona da verdade, ou perfeita, mas um conjunto de pessoas com diferentes formações, visões, opiniões e apenas em comum uma disposição em fazer algo para o coletivo, informar as pessoas, e uma atração pelo humanismo, secular ou não.

Diversos “atacantes virtuais” tem usado este episódio como “exemplo” das falhas do Bule, como se o Bule, o conjunto de pessoas que o formam, alguma vez tivesse defendido ser isento de falhas ou perfeito. Este post, e a retratação, não foi o primeiro a provocar polêmica, nem o primeiro a receber uma retratação (e levou bem menos que os 400 anos para absolver Galileu..:-).

Frases no twitter (o ambiente ideal para não dizer nada de útil em poucas palavras..:-) como “ah, que decepção com o Bule” e as ditas com mais “satisfação”, como “ah, eu disse, aqueles caras não prestam mesmo”. É triste que, centenas de posts, sobre os mais diversos assuntos, ciência, humanismo, religião, direitos civis, defesa de minorias, filosofia, argumentação lógica, e mais um monte de coisas, seja “avaliado” por um post, que gerou polêmica. Um post.

Os dois videos postados são irrelevantes a meu ver. Estavam destinados a provocar polêmica, pela sua própria natureza, e pela intenção dos que os criaram, não por culpa do Bule ou de quem decidiu exibi-los aqui. Discutir sobre se deveria ou não ser exibido é desviar o foco da questão. O Bule não existe para se “comportar” de forma perfeita, mas para ampliar o pensamento e as visões de mundo.

No final, se lermos as mensagens, deixando as emoções e os ataques pessoais de lado, podemos perceber que no que importa, concordamos todos: sexismo é ruim, qualquer que seja sua origem, feminismo não se confunde com sexismo, o sujeito do primeiro video pisou na bola ao exagerar os ataques “ad hominens”, e não considerar as diferenças da situação atual entre homens e mulheres (peso social, machismo embutido, criação, vulnerabilidade, etc, etc).

Um debate, feito de forma racional (e educada) nunca é um desperdício. Qualquer assunto pode ser discutido dessa forma. E qualquer agrupamento humano, formado por pessoas distintas e diferentes (e acho ótimo que seja assim), haverá discordâncias e concordâncias.

O que eu penso que deveria ser claro é que, se o que os que detestam o Bule, sua posição filosófica, sua ações, baseiam seus ataques em “falhas” deste, então não deveriam ficar preocupados, pois todos temos falhas, e seria apenas uma questão de tempo para apontar as do Bule..:-)

Mas além de entender que nem tudo o que se aponta como “falha” alheia é falha real, pois pode ser apenas uma diferença de opinião válida, é preciso entender também que mesmo quando se falha, a capacidade de reconhecer isso, e mudar de posição, é que mais importa. Inclusive, é a maior e mais importante diferença entre crença e ciência, religião e ciência: enquanto uma luta para jamais admitir erros e falhas, para ter uma “verdade perfeita e absoluta”, a outra luta para descobrir erros e falhas, aumentando a confiabilidade de suas posições.

Não existe “O Bule”, existimos nós. Muitos inclusive que terão opiniões diferentes sobre estes videos e posicionamentos, mesmo dentro do Bule (é um Bule amplo, espaçoso..:-). É importante, e benéfico, que seja assim. Pensamento único é coisa de religião, não nossa. Não publicar o vídeo, porque causaria polêmica, seria covardia, não virtude. Ele foi publicado, causou polêmica e estranhamento, centenas de mensagens das mais variadas, e foi retratado, e substituído por um vídeo expondo o “outro lado”.

Como se poderia exigir mais que isso, de seres humanos?

Um abraço a todos.

Homero

 

http://bulevoador.haaan.com/2011/07/25023/comment-page-5/#comment-30836

 

Algumas perguntas para o crente.

ALGUMAS PERGUNTAS PARA O CRENTE!

Autor Desconhecido

01) Como você definiria Deus ou deuses, e por que você está tão convencido que existe um ou mais?

02) Se tudo necessita de um criador, então quem ou o que criou Deus ou os deuses?

03) Como pode, algo que não pode ser descrito, ser dito que existe?

04) Já que existem incontáveis religiões no mundo hoje afirmando ser a única religião verdadeira, por que você pensa que a sua é mais verdadeira do que a deles?

05) Mais de uma dessas religiões podem estar certas?

06) Se você sente no seu coração que a sua religião é a correta, como você responde aos outros de outras fés que afirmam a mesma coisa?

07) Como você encerra o debate e descobre qual dessas religiões, se existe alguma, é a correta?

08) Por que Deus permite que todas essas religiões falsas existam?

09) A história sangrenta do Cristianismo é consistente com o que é suposto ser a religião do amor, ou ela simplesmente ilustra as conseqüências de abandonar a razão pela fé?

10) Se tudo é o produto do grande projeto de um arquiteto onisciente e benevolente, por que a história da vida é um registro de horrível sofrimento, desperdício crasso, e falhas miseráveis? Por que esse Deus passa bilhões de anos de tal carnificina sem ainda ter alcançado seu objetivo?

11) Por que Deus interveio tantas vezes nos assuntos humanos durante a antiguidade (de acordo com a Bíblia) e, porém, nada durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial?

12) Por que as convicções interiores de uma pessoa sobre a existência de Deus indicam que Ele/Ela/Eles/Isso existe fora da mente dessa pessoa?

13) Pode um Deus que abandonaria seus filhos quando eles mais precisaram dele continuar sendo considerado todo bondoso?

14) Se algo não é racional, se deveria de qualquer jeito acreditar nesse algo?

15) Se o Deus da Bíblia é todo bondoso, por que Ele próprio diz que Ele criou o mal? (Isaías 45:7)

16) Existe uma maneira melhor de obter conhecimento e verdades do que a razão?

17) Se você responderia o número 16 com fé, então por que existem tantas fés contraditórias no mundo?

18) O conforto é mais importante para você do que a integridade intelectual?

19) O que seria necessário para lhe convencer que você está errado?

20) Se nada pode convencê-lo que está errado, então por que a sua fé deveria ser considerada algo além de um culto?

21) Se um ateu ou atéia vive uma vida decente e moral, por que um Deus amoroso e compassivo se preocupa se nós acreditamos ou não Nele/Nela/Nisso?

22) Por que tantas pessoas religiosas agradecem a Deus quando elas sobrevivem a desastres, mas não ficam com raiva dele por ter, em primeiro lugar, causado o desastre?

23) Se você exige que o ateísta desprove o Deus Judeu-Cristão, você está preparado para provar a inexistência de Zeus, Odin, Ra e todos os outros deuses e deusas antigos?

24) Por que o número de ateus e atéias nas prisões é desproporcionalmente menor do que os seus números na população geral?

25) O Deus brutal, vingativo e sedento de sangue, como mostrado no Velho Testamento, ainda é um deus que ama?

26) Deveríamos confiar em alguma religião que exige que nós elevemos nossa fé acima da razão?

27) Como pode o mesmo Deus que, de acordo com o Velho Testamento, matou todos na Terra exceto quatro pessoas ser considerado qualquer coisa que não seja mau?

28) A aceitação do misticismo religioso, magia e milagres é consistente com nossa compreensão de boa saúde mental?

29) Nós devemos odiar nossas famílias e a nós mesmos para sermos bons Cristãos? (Lucas 14:26)

30) Já que o mundo antigo era abundante de contos de deuses-Salvadores ressurgidos que supostamente tinham retornado da morte para salvar a humanidade, por que o mito de Jesus é mais verdadeiro do que todos os outros?

Papel da Comunidade Escolar _ Parte I

 

                  http://presoporfora.blogspot.com/2011/07/papel-da-comunidade-escolar-parte-i.html

 

       Escola, um local, uma instituição formada com seus componentes tais como: o corpo docente, administrativo, pedagógico, os próprios educandos, enfim, a Comunidade Escolar, da Merendeira ao Diretor. Designados para as funções, obviamente condizentes com o que se propõe a cada cargo. Instituição direcionada para certos fins, fins estes que, quando indagados, as respostas convencionais podem soar aos críticos como clichês repugnantes, respostas vagas e para os mais severos, digamos que até nauseantes. Se houver indagações sobre qual seria o papel da escola para a sociedade é possível que surja a resposta de que:

Esta instituição seria de utilidade com o fim de educar, formar, desenvolver moral, socializar, transmitir conteúdos.
      Contudo encontra-se no ar uma pseudo-incógnita: Tal instituição seria via de educação, formação de personalidade e de moral, de socialização, ética e tudo o mais, segundo os paradigmas de quem? Quem ou o que iria ser privilegiado com e resultado da maneira de educação? Seria igualitária ou dualista? Diferenciando objetivos para educação da elite e da popular?
       Então, pode-se concluir após breves perguntas que a questão não é nem pode ser abordada de forma simplista. A intenção aqui é introduzir para que nós: professores, educadores, pais, parentes, cidadãos, enfim, todo e quaisquer interessados em educação e no futuro da humanidade, não esquecendo o presente, é claro, venhamos a procurar insistentemente respostas sobre a educação. A questão não gira em torno apenas de qual seria o papel da escola, todavia de que forma seria aplicada. Como nos ensina, com sua argumentação arguta, Paulo Freire, não há educação apolítica. Está aí para todos lerem, simples e engenhoso, sem chances de se poder refutar, o livro do Mestre “Pedagogia do oprimido”. Como diz uma conhecida professora “Paulo Freire cada vez sempre mais atual!”
       Ao meu ver como leigo a situação da educação, de sobressalto tenho leves percepções e como jovem utópico, um misto de absurdos belíssimos, boas perspectivas e em contraponto um pessimismo oriundo de um determinismo que, esperando ser falho, atento-me mais a utopia que invade minha mente; todavia pode ser que o conflito entre minha utopia e o meu pessimismo resultem, por motivo de informação insuficiente a mim, em uma dialética prematura, portanto ineficiente. O que me leva a estar sempre em busca de conhecimento. Não sei até quando me permanecerá esta certeza, porém encontro-me a pensar que a educação pode vir a ser uma panacéia.  Creio que de acordo com a maturidade de vida e intelectual, um panorama límpido, construído é claro, sei que se abrirá lentamente, será instaurado, ao passar do tempo.
“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.” _ Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido.

Lucas Gonzaga

                          ==============          ==============        

A próxima Parte será postada no Dia 1º de Agosto de 2011.

Papel da Comunidade Escolar _ Parte I

 

                  http://presoporfora.blogspot.com/2011/07/papel-da-comunidade-escolar-parte-i.html

 

       Escola, um local, uma instituição formada com seus componentes tais como: o corpo docente, administrativo, pedagógico, os próprios educandos, enfim, a Comunidade Escolar, da Merendeira ao Diretor. Designados para as funções, obviamente condizentes com o que se propõe a cada cargo. Instituição direcionada para certos fins, fins estes que, quando indagados, as respostas convencionais podem soar aos críticos como clichês repugnantes, respostas vagas e para os mais severos, digamos que até nauseantes. Se houver indagações sobre qual seria o papel da escola para a sociedade é possível que surja a resposta de que:

Esta instituição seria de utilidade com o fim de educar, formar, desenvolver moral, socializar, transmitir conteúdos.
      Contudo encontra-se no ar uma pseudo-incógnita: Tal instituição seria via de educação, formação de personalidade e de moral, de socialização, ética e tudo o mais, segundo os paradigmas de quem? Quem ou o que iria ser privilegiado com e resultado da maneira de educação? Seria igualitária ou dualista? Diferenciando objetivos para educação da elite e da popular?
       Então, pode-se concluir após breves perguntas que a questão não é nem pode ser abordada de forma simplista. A intenção aqui é introduzir para que nós: professores, educadores, pais, parentes, cidadãos, enfim, todo e quaisquer interessados em educação e no futuro da humanidade, não esquecendo o presente, é claro, venhamos a procurar insistentemente respostas sobre a educação. A questão não gira em torno apenas de qual seria o papel da escola, todavia de que forma seria aplicada. Como nos ensina, com sua argumentação arguta, Paulo Freire, não há educação apolítica. Está aí para todos lerem, simples e engenhoso, sem chances de se poder refutar, o livro do Mestre “Pedagogia do oprimido”. Como diz uma conhecida professora “Paulo Freire cada vez sempre mais atual!”
       Ao meu ver como leigo a situação da educação, de sobressalto tenho leves percepções e como jovem utópico, um misto de absurdos belíssimos, boas perspectivas e em contraponto um pessimismo oriundo de um determinismo que, esperando ser falho, atento-me mais a utopia que invade minha mente; todavia pode ser que o conflito entre minha utopia e o meu pessimismo resultem, por motivo de informação insuficiente a mim, em uma dialética prematura, portanto ineficiente. O que me leva a estar sempre em busca de conhecimento. Não sei até quando me permanecerá esta certeza, porém encontro-me a pensar que a educação pode vir a ser uma panacéia.  Creio que de acordo com a maturidade de vida e intelectual, um panorama límpido, construído é claro, sei que se abrirá lentamente, será instaurado, ao passar do tempo.
“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.” _ Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido.

Lucas Gonzaga

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A próxima Parte será postada no Dia 1º de Agosto de 2011.