youcat

algué, já teve em mãos o Youcat? Caso sim, o que diz a resoeito da justificativa para a guerra?

 

Obrigada

 

Att

 

Prioridades do mundo(?)

Prioridades do mundo (?)

http://presoporfora.blogspot.com/2011/04/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_30.html
                                    

     Mares, lagos e rios, fontes, terras, montanhas, árvores, vegetações, insetos, animais de todo tipo e espécie; todos intimamente interligados, em conexão, conectados inclusive com a ação do homem, um ciclo não somente de causa e efeito, porém orgânico, de vida.

      É bem verdade que o ser humano imbuído de toda sua potencialidade, independente se a serviço de quem ou de que ou para que, sendo ser humano e possuindo potência para agir, evoluir a forma de trabalho, a técnica, a cultura, etc., bem ou mal tem o poder de intervir na natureza e seu meio ambiente, seu habitat natural, determinante e fatalmente o faz, há e sempre haverá intervenção do homem, exceto é claro na hipótese de sua extinção.


Uma das diferenças do homem para o animal se encontra no aspecto do trabalho. O animal se encontra inserido de modo harmônico com a natureza, enquanto que o ser humano é capaz de transformá-la, tal transformação, intervenção do homem é chamada de trabalho, seja intelectual ou material. O trabalho é sempre ação transformadora dirigida por finalidades conscientes. A aranha ao tear sua teia ou o joão-de-barro ao construir sua casinha não fazem de modo consciente, pensando, planejando e calculando racionalmente, o fazem por instinto. Não estão de jeito ou maneira alguma trabalhando, não são atos conscientes ou intencionais. O homem tanto ao pensar em manter sua vida quanto em como facilitá-la, interage com a natureza e ao interagir rompe um ciclo natural e modifica-a, isto é, agindo de forma consciente, trabalha e esta é sua forma mais costumas de relação com a natureza, se não, a única.

        O ser humano não saiu da “idade da pedra” por falta de pedra, mas porque criou e descobriu alternativas da forma de viver e produzir seus materiais e meios. O homem se relaciona com a natureza de modo que entra em contato ou contrito de acordo com suas necessidades, por exemplo, o homem antes da escrita, no período paleolítico habitava em cavernas. Neste caso qual era sua forma de contato ou contrito por motivo de necessidades com a natureza? Deveras é que o homem tinha que disputar seu local de convívio com animais selvagens. Em outro período o homem aprendeu a manusear o fogo e consequentemente houve acidentes, incêndios, etc., é o homem tentando usar a natureza; aprendeu também a agricultura, enfim, além desses trabalhos ainda se encontram muitas outras formas de ação do mundo de antes da escrita, outras ações em favor do suprimento das necessidades e uso da natureza como instrumento de facilitação do cotidiano, como por exemplo a domesticação de animais para carregar peso – entre outras mais funções de domesticação-, a criação de lâminas de pedra – pedra lascada- para cortar e tudo o mais.


       A forma de trabalho do homem foi evoluindo, foi se modificando e chegou a um ponto glorioso e ao mesmo tempo lamentável; começa a eclosão das grandes fábricas e ao mesmo tempo que se inventa a máquina-ferramenta, um mecanismo que aciona um conjunto de ferramentas movido mecanicamente, necessários para a transformação da matéria prima, tecnologia que muito ajudou o homem naquela época da primeira revolução industrial, em contrapartida intensifica-se também a devastação em massa da natureza, a poluição intensificada do ar, intoxicação dos rios. Ao passar do tempo com as evoluções tecnológicas, com a substituição da energia a vapor por energia elétrica -aqui no Brasil muito usado as hidrelétricas para produção da energia- acentua-se cada vez mais no histórico a destruição da natureza, no uso exacerbado da mesma.

       Com o uso desenfreado da natureza, da matéria-prima, a natureza tem sentido, tem reagido, para toda ação há uma reação. Não a trato como entidade ou ser, porém como orgânica, viva, como um todo parte do tudo. A terra está ficando sufocada, as empresas que a exploram estão excedendo a boa margem de capacidade de resposta na sua reprodução natural. A natureza tem respondido, têm acontecido tsunamis cada vez mais frequentes, tufões, degelo, chuvas ácidas, secas não naturais de rios e lagos. Em outro momento deste mesmo texto disse que “o ser humano não saiu da ‘idade da pedra’ por falta de pedra, mas porque criou e descobriu alternativas da forma de viver e produzir seus materiais e meios”. Se aplicada for esta frase nos dias de hoje, espero que seja por ter encontrado alternativas -já existem- e não por faltas de recursos naturais, não porque o ciclo da vida foi totalmente interrompido ou se tornou escasso. Aqui no Brasil estão tentando novamente tirar do papel a “Angra III”, usina nuclear que não se sabe com que fim útil a querem construir sendo o Brasil rico em outras alternativas de produção de energia, o Brasil não precisa de energia nuclear para funcionar, precisa ser organizado. Estima-se um gasto de 8,4 bilhões de reais. Sabe-se hoje que já há alternavas de energias renováveis teoricamente consolidadas e viáveis na prática, todavia as empresas por puro motivo de lucro preferem os tsunamis e o risco do fim da humanidade ao invés do investimento no uso de alternativas já existentes.

        Nesta guerra, indubitavelmente quem vence é a natureza, ela é quem tem uma resposta potente para dizimar vidas inocentes, do lucro, é claro, em detrimento destas vidas. Temos que mover forças antes que seja tarde, sei que parece um discurso clichê, mas creia, é legítimo. A prioridade tem que ser a vida, a natureza, a biodiversidade, o ecossistema e não a produção e o consumo desenfreado e supérfluo. Todos nós, irmãos de mãos dadas a favor do próximo, contra o imperialismo sobre a natureza e o uso inapropriado, ignominioso da mesma.

     Algumas palavras de Ladislau Dowbor usando um relatório da ONU de 1998 podem ilustrar no que me esforço para transmitir; Ladislau através do deste relatório deixa claro que o acúmulo de riqueza e o hiper consumo, o comércio livre, de nada tem servido para resolver os problemas do mundo.

“Uma olhadinha na atualidade nos traz a imagem seguinte, apresentada por um relatório das Nações Unidas de 1998: ‘ Não se conseguem os 6 bilhões de dólares que seriam necessários para se colocar na escola quem está fora delas, no planeta; tampouco se conseguem os 9 bilhões para assegurar água e saneamento para todos, ou os 13 bilhões necessários para assegurar saúde básica e nutrição para todos, mas s conseguem 8 bilhões para cosméticos nos Estados Unidos, 11 bilhões para sorvete na Europa, 17 bilhões de ração para animais de estimação, 50 bilhões para cigarros na Europa, 400 bilhões para narcóticos e 750 bilhões para gastos militares no mundo’. O re1atório das Nações Unidas apresenta estas cifras com um título irônico: ‘Prioridades do Mundo?’”

      Diante dos fatos fica a pergunta: Quais são as prioridades do mundo? Segundo o relatório das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação de 2004, a fome mata 1 criança a cada 5 segundos no mundo. O que resulta em 5 milhões de crianças famintas mortas por ano. Este texto é um pedido aparentemente duplo, mas são causas inseridas em um só contexto: A GANÂNCIA! Devemos caminhar juntos ao encontro do exercício da  tolerância, do respeito, do cuidar, da ética, da solidariedade. É preciso que seja papel da ciência e da tecnologia o serviço ao homem e não o contrário, o serviço do homem a tecnologia. Sejamos livres, mas sempre presos a necessidade do próximo e solidários ao grita da terra, sejamos como um, comum e ao mesmo tempo respeitadores das diferenças, da pluralidade, da multiculturalidade, do ser humano, da terra, dos animais, do ciclo da vida, no prezar do mosaico cultural. Não se trata de panteísmo, contudo de panenteísmo -Krause-, não de natureza como Deus, porém como natureza participante da vida de Deus, do cosmo como em Deus.Ora, afinal se em Deus nos movemos, vivemos e existimos, logo fora d’Ele não há movimento, nem vida ou existência.

                                              

Lucas Gonzaga

ecologia

Qual boneca é a mais bonita?

Leiam o texto antes de ver o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=BAwZAh6v5Y4&feature=player_embedded

Autor: Jeronimo Freitas

Acho que quase todo mundo já ouviu falar no teste da boneca que foi feito nos EUA na década de 60. O teste consistia em apresentar a crianças negras uma boneca branca e uma negra e perguntar qual era a mais bonita, a mais gentil, a mais feia e a mais má. Elas sempre escolhiam a branca como sendo boa e bonita e a negra como má e feia e justificavam isso dizendo que as achavam bonitas e gentis por serem brancas ou feias e más por serem negras. O teste foi refeito em 2008 e os resultados continuam os mesmos. É surpreendente ver quando o entrevistador, após ter ouvido a criança dizer que a boneca negra é feia e má, pergunta à criança qual boneca se parece mais com ela. A criança sente o choque ao perceber que também é negra e então se dá conta que deve ser feia e má apenas por ser negra, mas se sente em conflito por não se sentir assim. Embora as legendas tenham sido feitas para a língua francesa, quem entende um pouquinho o inglês pode acompanhar bem o vídeo.

Gostaria com isso de chamar a atenção para o fato de que muita gente que acha que é um exagero criticar algumas “piadas” sobre negros, dizendo que não são discriminatórias. Todos já ouviram o ditado que diz que de grão em grão a galinha enche o papo. Pois bem, de piadinha e piadinha criamos o preconceito. Acho que hoje já temos acesso suficiente ao conhecimento para que possamos mostrar aos recalcitrantes racistas, homofóbicos e àqueles que insistem em seguir valores anacrônicos por questão de tradição ou de dogma, a importância de submetermos nossos pontos de vista ao crivo da razão. Sabemos que um sentimento pessoal, por mais verdadeiro que pareça ser, por mais que seja aceito por milhares ou milhões de pessoas, pode ser tambem falso. Um erro, ainda que repetido por milhões, continua sendo um erro. Apenas uma análise crítica e sustentada por evidências pode validar algo como verdadeiro. Todo sentimento pode está sujeito a erro. Ninguém é melhor ou merece ter mais privilégios que ninguém por ser branco ou heterossexual, homem ao invés de mulher, jovem e não velho, cristão no lugar de mulçumano, rico e não pobre. Ninguém pode se achar mais certo que ninguém, quando não houverem evidências que justifiquem.