Após defender o Estado laico e o reconhecimento jurídico da união homoafetiva em entrevista a CartaCapital no fim de abril (clique aqui para ler), o pastor Ricardo Gondim, líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista, virou alvo de ferrenhos ataques de grupos evangélicos na internet. Um fiel chegou a dizer, pelo Twitter, que se pudesse “arrancaria a cabeça” do pastor herege. “É como se vivêssemos nos tempos da Inquisição”, comenta Gondim, que já previa uma reação de setores do mainstream evangélico, os movimentos neopentecostais com forte apelo midiático. Surpreendeu-se, no entanto, ao ser informado que, graças às declarações feitas à revista, não poderia mais escrever para uma publicação evangélica na qual é colunista há 20 anos.

 

leia mais aqui:

http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/como-nos-tempos-da-inquisicao

É necessário confronto para transformar

Sem debate, sem discussão

Dificilmente haverá entendimento

E sem entendimento há o preconceito

Reforçado pelos estereótipos

Produzido pelo opressor e pela mídia

Reproduzido pelo oprimido

 

Quando não conhecemos

Abrimos espaço para a manipulação de nosso ser

Passamos a ser guiados

E estamos vulneráveis a interpretações de outros

 

A ignorância é perigosa

Não tem como não estar longe desta

Mas tem como resistirmos a ela e nos afastarmos

 

COMPREENSÃO, RESPEITO E AMOR

A ausência destas três palavras

Está associada a VIOLÊNCIA

Incompreensão+desrespeito+ódio = violência, intolerância

 

Estamos vivenciando inúmeros debates

Que tem feito você

Se posicionar ou comentar

A respeito do amor entre pessoas

do mesmo sexo

 

É muito importante discutir

 

Sem esse debate, sem o posicionamento,

sem as opiniões

não poderíamos conhecer

o que de fato está acontecendo

 

A violência física e/ou psicológica

De alguns grupos da sociedade

 

Há, porém, quem queira silenciar esse debate

Pois se sabe que quando

Escuta-se o OUTRO temos

Maiores chances

de chegar a um entendimento

de cessar o confronto

 

De vez em quando, em uma discussão mais intensa, ou mais emotiva emotiva, acabo sendo acusado de ser ríspido, ou desrespeitoso. Não é minha intenção, claro, eu respeito as pessoas, mesmo as religiosas, mas realmente algumas das alegações, argumentos ou colocações, feitas para criticar as religiões, podem ser consideradas desrespeito as mesmas, a fé religiosa propriamente dita.

 

Mas isso é errado? Quer dizer, como respeitar algo que eu considero errado, daninho, prejudicial? Como respeitar algo que pede para que se abandone a razão, que se creia sem ter evidências, que alega ser “transcendental”, sem sequer se dar ao trabalho de explicar o que seria isso?

 

Este vídeo de Pat Condel coloca as coisas em uma perspectiva racional, e embora seja um tanto agressivo, como costuma ser Condel, é muito esclarecedor.

 

Vale a pena assistir.

 

Homero

 

Para quem não leu 1984, LEIA, é simplesmente genial.